Foi engraçado o modo como ela passou por mim, me olhando, fingindo não me ver, mas me vendo, pra depois segurar no braço do primeiro rapaz que viu pela frente. E era um desses caras que você logo imagina ser um solitário – não sei bem porquê achei isso.
A moça segurou no braço dele, possivelmente pra pedir alguma informação que antes pensara em pedir a mim (que estava sentado sozinho num banco, ao lado da fonte), e não se separam mais até onde minha vista pôde acompanhá-los.
Por que será que fiquei tão feliz ao ver isso? Abri um sorriso imenso, desses que a gente não controla, mesmo que com muito esforço.
Isso foi há alguma horas. Eu estava realmente sozinho, andando pela universidade, quando parei ao lado da fonte do Ciclo Básico… Tinha umas pessoas batucando, com uma fogueira acesa (e isso no meio de uma praça, ao lado da rua); três rapazes me abordaram perguntando onde ficava o Instituto de Economia e me perguntaram se eu não teria um “aceso”. Fui obrigado a dizer que não…
Mas eles não se ofenderam.
É, eu não assisti aula de novo. ¬¬