ainda agora…

Foi engraçado o modo como ela passou por mim, me olhando, fingindo não me ver, mas me vendo, pra depois segurar no braço do primeiro rapaz que viu pela frente. E era um desses caras que você logo imagina ser um solitário – não sei bem porquê achei isso.

A moça segurou no braço dele, possivelmente pra pedir alguma informação que antes pensara em pedir a mim (que estava sentado sozinho num banco, ao lado da fonte), e não se separam mais até onde minha vista pôde acompanhá-los.

Por que será que fiquei tão feliz ao ver isso? Abri um sorriso imenso, desses que a gente não controla, mesmo que com muito esforço.

Isso foi há alguma horas. Eu estava realmente sozinho, andando pela universidade, quando parei ao lado da fonte do Ciclo Básico… Tinha umas pessoas batucando, com uma fogueira acesa (e isso no meio de uma praça, ao lado da rua); três rapazes me abordaram perguntando onde ficava o Instituto de Economia e me perguntaram se eu não teria um “aceso”. Fui obrigado a dizer que não…

Mas eles não se ofenderam.

É, eu não assisti aula de novo. ¬¬

links

No fim, o mais impressionante de tudo foi ver o final de “The Royal Tenenbaums” na Globo. Um filme desses não passa na Globo com tanta freqüência. E quando passa, eles escolhem os horários mais propícios – se acabou às 03h30 da manhã, deve ter começado à 01h00, numa madrugada de segunda-feira braba.

Assisti “Desventuras em Série” também. Aliás, assisti unicamente porque um certo conhecido me havia dito que o filme era uma merda – “intragável”, foi a palavra que ele usou – e não sei se porque eu estava precisando de alguma ilusão, mas adorei o filme. (Provavelmente por descuido meu, mas não cheguei a ouvir comentários de outras plagas sobre esse filme…)

Teve show do Moby em São Paulo, dia 20, e eu não pude ir. Mas quem foi – e realmente gosta dele – adorou a apresentação (“curta, mas intensa”). Falando nisso, tem Strokes no Tim Festival esse ano, em outubro, dia 23. Quem sabe?

Não sei que horas são (preocupação de paulista), mas você está sem fazer nada e quer passar alguns minutos agradáveis? Vá brincar, então.

Chega.

la gente…


Me admiro muito com as pessoas que ficam até altas horas com seus MSNs ligados. É uma triste sina, essa a de ficar sozinho nas madrugadas – especialmente nesta, a mais nefasta, de domingo para segunda.

E elas ouvem músicas – posso dizer isso, já que agora é possível ver o que o outro ouve enquanto conversa. Conversa? Mas eles estão sozinhos, sabem que a possibilidade de uma companhia é remotíssima! E no entanto, lá estão eles.

Por quê eu me admiro com essas pessoas que ficam até de madrugada ligados em seus MSNs, ainda que solitários? Porque, de um jeito divertido, eles me fazem lembrar de mim mesmo e de leituras que faço. Fico imaginando, por exemplo, que os pensamentos e as reflexões que têm enquanto esperam por uma conversa qualquer seja o correspondente moderno, muito “plugado” e pobre, do ensimesmamento de que falou Ortega y Gasset. Você sabe, sem dúvida, que existem pessoas que precisam falar em voz alta seus próprios pensamentos pra poder assimilá-los, não? É só admitir que existam aqueles que precisam lê-los de si para si com o mesmo fim.

Melhor assim. Deixe que se ensimesmem, ainda que via MSN – e quem sabe a alteração do mundo, que é a tônica (infelizmente) resolva regredir.

nhá!

A notícia mais feliz do dia: Maria Rita está com disco novo! =)

Pelo repertório de parcerias tem tudo pra ser um disco fabuloso. (E, ei!, vá plantar batatas em tijolo de barro se você não acha, me deixe em paz com meus gostos.) Tem Chico Buarque, Edu Lobo, Marcelo Camelo, do Los Hermanos… tem até o Jorge Drexler (o uruguaio responsável pela canção do “Diários de motocicleta”: “Al otro lado del rio“). Tudo produzido pelo Lenine, gravado de uma vez só – todos juntos: cantando e tocando no estúdio.

Gah! Eu quero o meu!

e foi só um sorriso…

A moça nunca falou comigo antes, mas hoje me sorriu um sorriso tão lindo que me deixou realmente feliz.

Não entendi nada, e talvez nem seja esse o caso, mas foi tão espontâneo o sorriso… E só nos cruzamos no corredor da faculdade, nos cumprimentamos e ela sorriu.

Eu não to apaixonado – não por ela, pelo menos -, é só que eu queria contar.

fatos.

Eu perdi meu estojo hoje. Na verdade, foi na terça-feira, mas só me dei conta hoje. Não tinha muita coisa lá, apenas o indispensável: duas canetas – uma preta, outra azul -; uma lapizeira, grafite HB 0,7 mm, azul; um lápis (for the old times, dude); uma borracha, daquelas de capa verde, branca, que nunca acabam e uma caneta de tinta permanente, que usam pra escrever em CDs. É um estojo fininho, pequeno.

E daí? Bom, não sei. Caiu no chão de uma sala e eu me esqueci de pegá-lo antes de ir embora.

Hoje eu não prestei atenção à aula. Estava chato. A mulher fala mais alto do que deveria, de um assunto pouco interessante, numa quinta-feira à noite: péssima combinação. “Estudos populacionais” é o nome da disciplina de hoje. Estimulante, não? Nesse semestre só o que tem valido a pena mesmo é a aula da terça-feira. Ouvindo o que o professor falava eu derrubei o estojo no chão, entre a mesa e a parede – daí não quis pegar, não deixei o cara da frente se contorcer por conta de um estojo e ele ficou lá. Não sei se ainda está.

E daí? Ainda não sei.

Sabe qual é o seu problema? Você exige demais de uma quinta-feira à noite.

Eu acho que uma moça gosta de mim. É “acho” e “gosta de mim”, assim, praticamente um adolescente. Ficamos brincando hoje e ela pareceu levar a sério. É tão legal isso… E ela é bonita.

Se perguntar “e daí?” de novo, juro que não te dou mais essas flores. Eu juro.

the state i am in*

[Flying]

Porque, admitamos, a vida tem das suas vicissitudes,
Mas ela pode, em momentos especiais,
De uma hora para outra,
Fazer absolutamente tudo valer a pena.

Como quando eu percebi que a minha vida tem caminhado.
(Isso aconteceu agora, há algumas horas.)

E tem caminhado, única e exclusivamente,
Porque eu já não sou mais um
“buraco sem tampa”.

(Te digo, sem medo de errar, sem demagogia: é incrivelmente bom estar quentinho.)

Sofia Coppola Your film will be 60% roma…

Sofia Coppola

Your film will be 60% romantic, 25% comedy, 37% complex plot, and a $ 35 million budget.
Relatively inexperienced (The Virgin Suicides, Lost In Translation) as a director, but already highly respected and connected — her dad, Francis, directed all The Godfather movies, Apocalypse Now. Also, at last word she’s dating Quentin Tarantino, so I’m sure he’ll have some input into the substance of your film. Sofia’s good at making the romantic drama that is your life. Who didn’t have at least a lump in the throat at the end of Lost In Translation? She’s already won one Academy Award for her writing, now she’ll be the first woman to receive one for directing — YOUR FILM!
My test tracked 4 variables How you compared to other people your age and gender:

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